Revoltas populares e direito à alimentação

Grupo de Investigação: Cidadania e Governação

A volatilidade dos preços dos combustíveis e dos produtos alimentares básicos no mercado internacional, no período compreendido entre 2007 e 2012, teve um forte impacto na vida de milhares de pessoas, sobretudo as de baixa renda. A consequente crise de alimentos (food crises), motivou inúmeros protestos, que ficaram conhecidos como « revoltas da fome » (food riots). Qual foi o impacto dessas revoltas? Até que ponto contribuíram para uma maior consciencialização dos governantes sobre a necessidade de desenharem e implementarem políticas mais eficazes para o combate à fome? Como é que os cidadãos interpretam o papel dos governantes na questão da segurança alimentar? Esta é parte central das questões analisadas no âmbito do projecto « Food rights and food riots », um estudo comparado desenvolvido entre 2012 e 2014 em Moçambique, Quénia, Bangladesh e Índia. O projecto foi financiado pelo DFID (UK Department for International Development) e pelo ESRC (Economic and Social Research Council) e teve a coordenação do IDS (Institute for Development Studies), da Universidade de Sussex.

 

Publicações, produtos e materiais de pesquisa

Cadernos IESE

Cadernos IESE Nº 14 – Revoltas da Fome: Protestos Populares em Moçambique (2008–2012)

 

Boletim IDeIAS

IDeIAS Nº58 – As “revoltas do pão” de 2008 e 2010 na imprensa

Outras publicações

  • Them Belly Full – but we Hungry: food rights struggles in Bangladesh, India, Kenya and Mozambique
  • Hunger revolts and citizen strikes: popular protests in Mozambique, 2008-2012
  • Das revoltas às marchas: a emergência de um repertório de acção colectiva em Moçambique

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