Descentralização no sector da saúde em Moçambique: Que alcance e implicações para os cuidados de saúde primários?
Esta questão foi discutida pelo investigador do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE), Lúcio Posse, numa conferência internacional, organizada pela Medicus Mundi, sobre “Determinantes Sociais da Saúde”, que decorreu entre os dias 05 e 07 de Dezembro de 2018, em Maputo. No quadro da pesquisa “Avaliação do alcance e das implicações das políticas de descentralização sobre os cuidados de saúde primários do sector público: caso de estudo em cinco distritos de Moçambique”, Lúcio Posse procurou mostrar que a falta de mecanismos concretos sobre “como descentralizar” o sector da saúde no país, de modo a tornar claras as atribuições, competências e actuações em todos os níveis de tomada de decisão, têm estado a contribuir para a sua maior ineficiência, sobretudo na provisão dos cuidados de saúde primários.
Refira-se que a pesquisa em questão foi co-financiada pela Medicus Mundi e contou com a colaboração de investigadores do Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (veja a apresentação aqui).