If statistics don’t lie, why are there those who dare to use them to manipulate elections? IDeIAS nº 115e

Julho 29, 2019

Veja na versão em língua inglesa o IDeIAS nº 115e, da autoria do investigador do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE), António Francisco. Na sequência da publicação do seu anterior IDeIAS nº 113e, o autor aprofunda no presente texto alguns aspectos importantes para a compreensão das divergências estatísticas entre a autoridade estatística oficial  e os órgãos eleitorais em Moçambique. À medida que se aprofunda o assunto percebe-se que a dimensão da deturpação das projecções provinciais e distritais do Instituto Nacional de Estatística (INE) por parte do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) e Comissão Nacional Eleitoral (CNE) é muito mais grave do que se poderia imaginar inicialmente. Basta comparar as estimativas da população em idade eleitoral projectada pelo INE para 2019 com as metas que o STAE/CNE fixaram para recensear nos distritos. As discrepâncias são particularmente notórias em vários distritos da província de Gaza, onde as metas do STAE só teriam cabimento se a população elegível para votar incluísse menores, entre sete (7) e dezoito (18) anos de idade. Por outro lado, porque será que o STAE, para a Cidade da Beira, fixou uma meta a recensear com quase 90 mil eleitores a mais em 2019 do que indica a projecção do INE? O IdeIAS nº 115e termina com a resposta à questão colocada no título: “Se a estatística não mente, por que há quem teime em usá-la para manipular o processo eleitoral?”

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